Tenho a seguinte sugestão, criar uma espécie de "feira" de cartas, assim como ocorrem em outros jogos online, onde é possível que o jogador venda e/ou compre itens do jogo de outros jogadores, mas pra não prejudicar futuras aplicações em cash´s o "Feirão" funcionaria somente com gold do jogo, mas qualquer carta poderia ser colocada a venda, assim que não tem cash poderia adquirir uma carta que só é vendida pelo adm em Cash usando o gold (dinheiro amarelo) do jogo. Ex: Tenho uma Raigeki (preço em cash = 100) ai colocaria no "Feirão" a 100.000 em Gold´s (Dinheiro amarelo do jogo).
O problema da desonestidade é fácil de resolver. Há tempos eu joguei um jogo de cartas online chamado Eredan que resolveu esse problema com uma cinco ações muito simples.
Primeiro: você precisa ter um número mínimo de vitórias para usar o mercado, tanto para comprar quanto para vender, o que atapalha a criação de fakes com o único propósito de vender cartas compradas com o dinheiro inicial.
Depois, ter essas vitórias te dá o direito de comprar, mas não de vender. Para vender você precisa comprar a moeda especial do jogo ou algum item do jogo usando ela. Quando você faz uma dessas duas coisas, você ganha o direito de vender suas cartas durante 30 dias. Só essas duas ações já reprimem muito o uso de fakes, mas ainda há mais.
Há também um limite mínimo e máximo para o preço da carta. Isso foi criado com o objetivo de diminuir o efeito que a inflação poderia gerar nas cartas, mas também evita que o jogador venda cartas poderosas "de graça".
Depois, quando você compra uma carta, o nome do vendedor não aparece. Com isso, você nunca vai ter certeza se aquela carta que você está comprando é sua mesmo ou é de outro jogador.
E por fim temos o que eu achei mais genial no quesito "Evitar fakes": quando você coloca uma carta para vender, ela não fica imediatamente disponível para a compra. Você tem que esperar mais ou menos uma hora para isso (sim, mais ou menos, não é sempre uma hora). Com isso, caso você coloque um valor muito baixo na carta, outro jogador pode comprá-la antes que você preceba que a venda dela foi liberada.
Nenhuma dessas ações é difícil de fazer e o Administrador não precisaria fazer todas pra ter um bom sistema anti-fakes.
Sim, fiz um post duplo pra o anterior não ficar tão cansativo com esse sistema "sem parágrafos" do Fórum, espero que nenhum GM malvado me puna por causa disso. Voltando ao assunto, o verdadeiro problema de instalar um sistema assim é que isso mudaria completamente o modo com o qual compramos e vendemos cartas. As seções de compra e venda de cartas nas Ilusões Industriais seriam apagadas, afinal, dois lugares para comprar e vender cartas seria uma redundância. Então como conseguiríamos as cartas que venderíamos na Feira? Poderíamos usar o sistema de compra de pacotinhos, o que aproximaria muito o jogo do real (você compra o pacotinho e negocia com os amigos pra conseguir as cartas que quer), mas também daria um pouco mais de trabalho pro Administrador, tanto para criar o sistema quanto pra colocar cada carta lançada no seu pacotinho específico. Mesmo assim não é uma má ideia. No entanto, esse sistema também faria a receita do site despencar, afinal o principal motivo para a compra de cash é a compra das cartas. A não ser que houvesse uma espécie de ICMS aqui; para cada carta vendida, o vendedor ou o comprador (ou os dois) pagaria 1 cash, por exemplo. Como o Dinheiro se tornaria muito mais importante, o jogo deveria possibilitar uma uma aquisição mais rápida do mesmo (ou então, colocar valores limites baixos nos preços das cartas). Enfim, é uma mudança que teria um efeito catastrófico aqui e que não poderia ser implantada aos poucos, sob o risco de deixar os jogadores insatifeitos. Por tudo isso, o ADM pode não achar uma boa ideia colocar esse sistema. Se o jogo já houvesse nascido assim seria uma coisa completamente diferente, mas implantar algo do tipo geraria muita dor de cabeça em muita gente. Todavia, dizem que não devemos ter medo das adversidades quando a mudança é para melhor.
[TEXTO RE-REEDITADO] MR$ Zeyffer, a sua proposta é boa (eu já tinha pensado em algo assim há algum tempo, mas não me dispus a criar um tópico do tipo [sacomé preguiçoso, né?]). Emersongrtcg, achei sua metodologia realmente muito boa e, embora o meu raciocínio abaixo não abstraia com tamanha profundidade e criticidade quanto o seu, ainda assim resolvi expor-lhes a minha proposta quanto ao comércio de cartas no jogo, as regras para o comércio estão dispostas em tópicos, a saber: 1º - O jogo operaria, simultaneamente, com dois mercados (as Ilusões Industriais, que já existem, e esse novo mercado); 2º - O preço máximo das cartas a serem vendidas no mercado novo seria equivalente ao preço das cartas no mercado tradicional; 3º - As cartas poderiam ser vendidas tanto em cash como em gold (critério que seria optado unicamente pelo vendedor); 4º - O preço mínimo das cartas a serem vendidas é de um cash ou um gold (no caso, zero cash ou zero gold significaria que o vendedor não está disposto a negociar com aquela moeda); 5º - O vendedor poderia deixar claro se só aceita vender a carta ou se também aceita trocá-la por outra (essa parte seria mais difícil de implementar); 6º - O comércio entre contas com login no mesmo endereço de IP estaria vetado; 7º - O comércio entre integrantes de uma mesma equipe (ou que fizeram parte da mesma equipe, mesmo que não sejam mais) também estaria vetado; 8º - Os tópicos 6º e 7º poderiam estender-se a todos os usuários cadastrados até a criação desse mercado (ao invés de atingir a todos), caso fosse adotada uma medida de segurança com relação aos novos jogadores: todos eles começariam o jogo sem dinheiro algum (zero cash e zero gold) e, além disso, também sem cartas extras (exceto, talvez, os dois monstros Xyz); 9º - Para cada carta que fosse vendida, os vendedores de todas as réplicas desta carta a serem vendidas teriam deduzido 1% do seu lucro no momento da venda da carta (sem acrécimos para o comprador), sendo que a incidência máxima desta espécie de ICMS - fazendo uma referência à proposta do colega acima - seria de 100% (porque se o percentual ultrapassasse esta margem, o vendedor poderia, literalmente, ter de pagar para se livrar da carta), o que forçaria um cenário de deflação ao invés de estimular a inflação; 10º - Para cada dia que uma carta não fosse vendida, os vendedores de todas as réplicas seriam indenizados em 1% do valor da venda de sua carta, também pago no ato da venda, sendo que o limite não seria perentual, pois dificilmente haveriam cartas de mesmo valor no mercado, mas fixo, absoluto: esse limite se daria pelo valor original da carta nas "Ilusões Industriais" (para evitar fraudes), o que abriria as portas do mercado para todos. Para fazer a minha última observação, os vendedores teriam uma opção quanto à incidência de impostos sobre seus lucros na venda das cartas: haveria uma caixinha para que ele marcasse qual o porcentual máximo que ele estaria disposto a abrir mão na venda, assim ele não correria o risco inesperado de (por exemplo) por à venda um "Blue Eyes White Dragon" mas com seus lucros conseguir comprar só um "One-Eyed Shield Dragon", mas enfim, prosseguindo com o raciocínio, caso a carta em questão tivesse acompanhada de uma inflação abaixo daquela estipulada como máxima pelo vendedor, a venda poderia ser feita normalmente, mas caso estivesse acima, a carta ficaria indisponível à venda até que o percentual baixasse ao ponto desejado. Como parêmetro inicial, a carga tributária seria de 20% em todas as cartas e, daí por diante, os jogadores ditariam as oscilações do mercado. Enquanto uma dada carta não tivesse nenhum vendedor no mercado, a taxa administrativa incidente seria inalterável para todas as réplicas desta carta. Esta política é um tanto radical, mas creio que seja eficiente.